
Avaliação da distância média entre o forame parapical e o ápice radicular radiográfico em dentes permanentes humanos
Author(s) -
Bruno Carvalho de Sousa,
Maria Thereza Aragão Albuquerque,
Ana Luísa Lima Solon,
Fábio de Almeida Gomes,
Cláudio Santos Ferreira
Publication year - 2020
Publication title -
rsbo./rsbo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-5685
pISSN - 1806-7727
DOI - 10.21726/rsbo.v17i1.352
Subject(s) - physics , humanities , medicine , art
O comprimento de trabalho (CT) em Endodontia é um passo operatório importante para o sucesso do tratamento. A determinação do CT 1 milímetro aquém do forame apical é a referência padrão. No entanto, quando o forame está parapical, torna-se imprecisa a utilização do ápice radiográfico para determinar o CT. Objetivo: Observar a média da distância entre os forames parapicais e os ápices radiográficos em canais de dentes permanentes humanos. Material e métodos: Foram avaliadas 125 radiografias de dentes humanos permanentes portadores de forames parapicais. As radiografias foram digitalizadas acrescidas de uma escala em milímetros. Inseriram-se as imagens no programa Image Tool® para a mensuração da distância entre os forames parapicais e os ápices radiculares radiográficos. Estatística descritiva foi utilizada para demonstrar a média por grupo e geral dessa distância. Resultados: A média geral da distância foi 1,18 mm do ápice radiográfico, sendo encontrada nos pré-molares a menor média (0,99 mm) e nos molares a maior (1,29 mm). Conclusão: A distância média entre os forames parapicais e os ápices radiculares radiográficos foi superior a 1,18 mm, o que torna o método radiográfico pouco preciso para determinação do limite apical de trabalho nos casos em que existem forames parapicais.