
Expectativa e percepção da experiência do paciente ante o tratamento endodôntico
Author(s) -
Carlla Sloane Alberton,
Bruna Isabel Nunes Vieira da Costa,
Carlos Roberto Botelho Filho,
Mariana de Almeida Barbosa,
Marilisa Carneiro Leão Gabardo,
Flávia Sens Fagundes Tomazinho
Publication year - 2020
Publication title -
rsbo./rsbo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-5685
pISSN - 1806-7727
DOI - 10.21726/rsbo.v17i1.351
Subject(s) - medicine , dentistry , orthodontics
Os pacientes que necessitam de tratamento endodôntico geralmente têm uma expectativa negativa em relação a esse procedimento. Objetivo: Avaliar a expectativa e a percepção de pacientes que realizaram o tratamento endodôntico na clínica de especialização em Endodontia ou no Centro de Especialidades Odontológicas da Universidade Positivo. Material e métodos: A amostra de conveniência contou com 123 pacientes, que foram atendidos no período de setembro de 2016 a outubro de 2017. Eles responderam a um questionário com perguntas referentes a gênero, idade, expectativas quanto ao tratamento endodôntico, presença de dor e também questões relacionadas à experiência durante e após a realização do tratamento endodôntico, bem como ao atendimento prestado. Os dados foram tabulados e expressos em frequência e porcentagem. Depois utilizou-se o teste de Qui-quadrado, por meio do programa SPSS, versão 21.0. Resultados: A maioria dos pacientes eram mulheres, entre 41 e 50 anos, que já haviam realizado tratamento endodôntico anteriormente. A ausência de dor foi relatada por 76% dos pacientes, e 50% não tiveram medo durante o tratamento endodôntico. A anestesia, as agulhas e limas representaram os fatores que mais causaram medo nos pacientes. Para 28,5% a experiência foi como imaginavam; para 70,7% foi melhor do que pensavam. Dos respondentes, 93,5% consideraram o atendimento ótimo. Conclusão: O sentimento de medo antes do tratamento endodôntico foi relevante e agravado pela visualização de materiais e instrumentais. Entretanto a ausência de dor durante a intervenção favoreceu positivamente a percepção pós-operatória, com diminuição do relato de medo entre os pacientes.