
Bíblias no Mercado: o poder dos consumidores e a competição entre os editores - o caso da sociedade bíblica do Brasil
Author(s) -
Leonildo Silveira Campos
Publication year - 2012
Publication title -
rever
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2236-580X
pISSN - 1677-1222
DOI - 10.21724/rever.v12i2.14565
Subject(s) - humanities , political science , art
As primeiras cópias da Bíblia Sagrada chegaram ao Brasil no início do século XIX. Os missionários protestantes estabelecidos posteriormente somente implementaram a sua distribuição. Mas, até o final da Segunda Guerra Mundial, as bíblias eram impressas no exterior e sua distribuição dependia dos esforços da Sociedade Bíblica Britânica Estrangeira ou da Sociedade Bíblica Americana. A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) foi fundada em 1948 após a junção das sociedades estrangeiras que operaram no País por mais de 100 anos. Porém, o boom de publicação de bíblias se deu após 1995, com o estabelecimento da “Gráfica da Bíblia”. Desde então, a SBB imprimiu 100 milhões de exemplares, os quais foram distribuídos no Brasil, em países de fala portuguesa, e exportados para outros 105 países. Nesse período, o mercado de bíblias se tornou crescentemente competitivo e diversificado. As editoras especializadas em bíblias passaram a usar as ferramentas do marketing no tratamento de seu principal e único produto - a Bíblia - submetendo-o às leis do mercado e as necessidades e demandas dos seus consumidores.