
QUALIDADE DE PRAÇAS E PARQUES URBANOS PELA PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO
Author(s) -
Guilherme Martins,
Ana Paula Branco do Nascimento,
Amarílis Lucia Casteli Figueiredo Gallardo
Publication year - 2020
Publication title -
revista projetar
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2448-296X
pISSN - 2447-617X
DOI - 10.21680/2448-296x.2020v5n3id20123
Subject(s) - humanities , geography , art
Os espaços verdes urbanos são áreas provedoras de relevantes serviços ecossistêmicos para a sociedade. Dentre esses destacam-se os serviços ecossistêmicos culturais responsáveis pelo fornecimento de recreação, educação e percepção estética e espiritual, possibilitando a ampliação da qualidade de vida dos cidadãos urbanos. Praças e parques urbanos têm sido destacados na literatura como potenciais áreas verdes na oferta desses serviços ecossistêmicos. A governança ambiental dessas áreas verdes urbanas envolve a qualidade desses espaços, e, se for direcionada à promoção de melhores espaços verdes, infraestruturas e equipamentos pode ampliar as funções sociais e ambientais dessas áreas. O objetivo deste artigo é avaliar a percepção da população do entorno acerca da qualidade de áreas verdes considerado o potencial intrínseco de oferta de serviços ecossistêmicos. Para tanto, selecionou-se um bairro de Osasco, São Paulo, cidade brasileira que possui várias praças e parques urbanos. As 216 entrevistas com moradores foram analisadas estatisticamente. Os resultados mostram que a população do entorno dessas áreas verdes percebe a importância da qualidade dessas áreas e da sua infraestrutura. Os resultados apontam que praças e parques necessitam de melhorias pelo órgão gestor, embora a população perceba que os parques estão melhor cuidados que as praças. Entende-se que esse mapeamento de percepção das áreas verdes pelos usuários pode representar uma oportunidade para a gestão pública local compreender os anseios da população e permitir que os potenciais serviços ecossistêmicos, principalmente, os culturais possam ser ampliados e desfrutados por um número maior de habitantes do bairro.