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REINTERPRETANDO O CONSTRUIR FRONDOSO: A CASA DE DUAS FRENTES E A VILA PAJUÇARA EM NATAL/RN – UMA PROPOSTA DE HIS SUSTENTÁVEL
Author(s) -
Maísa Veloso,
Heitor de Andrade Silva,
Luciana de Medeiros,
Verner de Mello Monteiro,
Aléssio Dionisi,
Gleice Azambuja Elali,
Mara Raquel de Almeida Batista
Publication year - 2018
Publication title -
revista projetar
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2448-296X
pISSN - 2447-617X
DOI - 10.21680/2448-296x.2018v3n3id16545
Subject(s) - humanities , political science , art
 Este artigo apresenta e discute o projeto que obteve Menção Honrosa no Prêmio Armando de Holanda Cavalcanti (AHC) de Arquitetura, promovido pelo CAU/PE, voltado para arquitetos e urbanistas do país. A proposta de uma habitação de interesse social (HIS) sustentável consiste em uma solução à problemática atual vivenciada por moradores em condição de vulnerabilidade social da Zona Norte de Natal/RN, que estão sendo desapropriados e sofrem a ameaça de não permanecerem na área. O objetivo do projeto implica em conceber um conjunto habitacional para reassentar a população residente nos imóveis desapropriados da Avenida Moema Tinoco. Também, pretende aplicar princípios de AHC, considerando necessidades, conceitos e tecnologias contemporâneas. O processo projetual adotado incluiu ações analíticas, conceptivas e avaliativas, em um percurso cíclico e dialógico de naturezas complexa e colaborativa. Entre os resultados, ressaltam-se os princípios que buscaram articular demandas concretas do lugar, parâmetros bioclimáticos pertinentes e valores simbólicos da região. Foram propostas 43 unidades unifamiliares, sendo uma acessível, com bom desempenho bioclimático (construir frondoso), baixo custo e possibilidades de ampliação. A ideia da casa com duas frentes responde aos condicionantes do projeto, em que as unidades foram distribuídas com acessos pelo Noroeste ou Sudeste, porém com os quartos sempre voltados para o Sudeste (ventos dominantes). Concluímos que o exercício de concepção e desenvolvimento de um projeto colaborativo converteu-se em uma experiência pertinente para a prática reflexiva e promoção da qualidade arquitetônica. Contribui para o debate sobre alternativas mais humanas e justas ao problema das desapropriações na região de intervenção.

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