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MACEIÓ EM FOCO: IMPRESSÕES SOBRE IMAGENS E O IMAGINÁRIO DE UMA CIDADE
Author(s) -
Paula Rangel,
Hedhyliana Walkyria Rodrigues De Melo,
Alexandra Freitas,
Maria Luísa Machado,
Mayara Nicolau de Paula,
Álvaro Peixoto de Morais,
Francisco Neto,
Maya Araújo,
Jéssica Leite,
Danielle Santos,
Sara Silva,
Dayanna Barbosa,
Roseline Vanessa Santos Oliveira
Publication year - 2017
Publication title -
revista projetar
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2448-296X
pISSN - 2447-617X
DOI - 10.21680/2448-296x.2016v1n3id16614
Subject(s) - humanities , art
“Terra de gente quase anfíbia”. Assim Gilberto Freyre descreveu Alagoas. “O que tapa o alagadiço” é o significado toponímico da palavra Maceió. Em registros textuais e iconográficos dessa cidade produzidos durante o século XX, a exemplo dos de Lúcio Costa e os de Mário de Andrade, as suas massas de água urbana aparecem com certa recorrência. Tal enfoque desses registros historiográficos motivou a elaboração deste artigo que versa sobre a imagem da cidade de Maceió no contexto da contemporaneidade. Consiste nos resultados da uma investigação, realizada pelos integrantes do Programa de Educação Tutorial do curso de Arquitetura e Urbanismo da Ufal, que trata de um conjunto de fotografias elaboradas por estudantes universitários no ano de 2014 motivadas pelo seguinte questionamento:  como você vê Maceió? Cerca de 400 imagens foram analisadas sob um olhar construído a partir da leitura das próprias imagens enquanto representação gráfica de uma forma de perceber o mundo físico. Observando os elementos compositivos e as composições das imagens, assim como indagando sobre seus aspectos subjetivos, notou-se que a maioria das cenas retratadas corresponde a trechos da orla marítima da cidade, onde o mar aparece com relativa força pictórica ocupando grande parte da área do enquadramento fotográfico. Portanto, as imagens recentes da cidade continuam a representar um interesse pela paisagem natural de Maceió, que parece ter sempre “chamado a atenção”, como registrou Mário de Andrade nos anos de 1920, demonstrando uma força paisagística consolidada no e pelo imaginário dos que habitam a cidade até os dias de hoje.  

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