
Uma revisão dos acidentes em barragens de rejeito de mineração da América do Sul e o cenário brasileiro
Author(s) -
Osvaldo de Freitas Neto,
Felipe Carlos de Araújo Leal,
William Vieira Gomes,
Phillipy Johny Lindolfo Silva,
Pedro Hugo Diniz Gonçalves,
Olavo Francisco dos Santos
Publication year - 2022
Publication title -
revista de geociências do nordeste
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2447-3359
DOI - 10.21680/2447-3359.2022v8n1id25727
Subject(s) - humanities , physics , political science , philosophy
Este artigo tem por objetivo analisar os acidentes de barragens de rejeito de mineração na América do Sul nos séculos XX e XXI e avaliar o cenário atual das barragens brasileiras. Através de pesquisa na literatura pode-se verificar que existem atualmente 769 barragens de rejeito registradas no Brasil, sendo 425 inseridas na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e 344 não inseridas. O método construtivo mais empregado é a execução em etapa única, sem alteamentos, representando 48,0% das barragens inseridas na PNSB e 60,2% das barragens não inseridas na PNSB. A partir da análise dos acidentes na América do Sul, observou-se que o país com maior frequência de acidentes foi o Brasil e a maior parte dos casos ocorreu na década de 2010. Além disso, 72,0% das barragens que sofreram acidentes foram construídas pelo método de alteamento à montante, o que vai de encontro ao que estabelece a literatura técnica, sobre o maior risco de instabilidade em barragens construídas através deste método.