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ACESSO DA POPULAÇÃO A MEDICAMENTOS DURANTE A PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS
Author(s) -
Maria Gabriela da Costa Lacerda,
Amália Roberta de Morais Barbosa,
Carla Solange de Melo Escórcio Dourado
Publication year - 2021
Publication title -
revista ciência plural
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2446-7286
DOI - 10.21680/2446-7286.2022v8n1id25630
Subject(s) - covid-19 , medicine , humanities , physics , philosophy , disease , infectious disease (medical specialty)
Introdução: Em 2020 a Organização Mundial da saúde declarou a pandemia do novo coronavírus. Pesquisas sobre o tema eram escassas, inclusive sobre as medidas de tratamento. Diante desse cenário vários estudos começaram a ser realizados em busca de uma terapia eficaz para o manejo clínico dos pacientes. A Cloroquina e a Hidroxicloroquina (“promessas terapêuticas”) foram os primeiros medicamentos testados. A divulgação dos resultados iniciais para os testes realizados fez aumentar a procura desses medicamentos em farmácias e drogarias, além da disseminação do seu uso para prevenção e tratamento da COVID-19. Objetivo: Avaliar o acesso da população a medicamentos na pandemia e o uso das “promessas terapêuticas” Cloroquina, HCQ e Ivermectina para prevenção e tratamento da COVID-19. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo exploratório de abordagem quantitativa, não probabilístico e por conveniência, cuja a coleta de dados foi realizada online via plataforma Google Formulários. Participaram 1.754 pessoas, sendo que apenas 1.748 estavam aptos a participar, de acordo com os critérios de inclusão usados. As respostas dos questionários válidos foram exportadas para uma planilha do software Microsoft Excel versão 2019 MSO para guarda dos dados. A amostra foi distribuída em 3 grupos, de acordo com a pergunta de nº 11 do formulário de pesquisa: “Você já teve COVID-19?”. Resultados: Dos 1.748 respondentes, 200 (11,4%) pertenciam ao grupo que “teve COVD-19”, 1.041 (59,6%) ao grupo que não teve a doença, e 507 (29%) responderam não saber se foram infectados. No que diz respeito ao acesso a medicamentos na pandemia, 55,2% do total da amostra relatou não ter sido afetado, e 29% disseram ter tido o acesso afetado de alguma forma. Em relação ao uso das “promessas terapêuticas” como prevenção, mais da metade da amostra (61%) não fez uso com a finalidade de prevenir a infecção pelo novo coronavírus, e sim para o tratamento, 52,6 % não fez uso, e 46,2 fez o uso dos medicamentos mencionados para tratar a COVID-19. Conclusões: A explosão na busca por medicamentos na pandemia não afetou o acesso da população. E os medicamentos que ganharam conotação de importância durante a pandemia, Cloroquina e Hidroxicloroquina, não foram amplamente utilizados para prevenir a doença, entretanto quanto ao tratamento o uso Introdução: Em 2020 a Organização Mundial da saúde declarou a pandemia do novo coronavírus. Pesquisas sobre o tema eram escassas, inclusive sobre as medidas de tratamento. Diante desse cenário vários estudos começaram a ser realizados em busca de uma terapia eficaz para o manejo clínico dos pacientes. A Cloroquina e a Hidroxicloroquina (“promessas terapêuticas”) foram os primeiros medicamentos testados. A divulgação dos resultados iniciais para os testes realizados fez aumentar a procura desses medicamentos em farmácias e drogarias, além da disseminação do seu uso para prevenção e tratamento da COVID-19. Objetivo: Avaliar o acesso da população a medicamentos na pandemia e o uso das “promessas terapêuticas” Cloroquina, HCQ e Ivermectina para prevenção e tratamento da COVID-19. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo exploratório de abordagem quantitativa, não probabilístico e por conveniência, cuja a coleta de dados foi realizada online via plataforma Google Formulários. Participaram 1.754 pessoas, sendo que apenas 1.748 estavam aptos a participar, de acordo com os critérios de inclusão usados. As respostas dos questionários válidos foram exportadas para uma planilha do software Microsoft Excel versão 2019 MSO para guarda dos dados. A amostra foi distribuída em 3 grupos, de acordo com a pergunta de nº 11 do formulário de pesquisa: “Você já teve COVID-19?”. Resultados: Dos 1.748 respondentes, 200 (11,4%) pertenciam ao grupo que “teve COVD-19”, 1.041 (59,6%) ao grupo que não teve a doença, e 507 (29%) responderam não saber se foram infectados. No que diz respeito ao acesso a medicamentos na pandemia, 55,2% do total da amostra relatou não ter sido afetado, e 29% disseram ter tido o acesso afetado de alguma forma. Em relação ao uso das “promessas terapêuticas” como prevenção, mais da metade da amostra (61%) não fez uso com a finalidade de prevenir a infecção pelo novo coronavírus, e sim para o tratamento, 52,6 % não fez uso, e 46,2 fez o uso dos medicamentos mencionados para tratar a COVID-19. Conclusões: A explosão na busca por medicamentos na pandemia não afetou o acesso da população. E os medicamentos que ganharam conotação de importância durante a pandemia, Cloroquina e Hidroxicloroquina, não foram amplamente utilizados para prevenir a doença, entretanto quanto ao tratamento o uso foi bastante difundido entre os participantes.foi bastante difundido entre os participantes.

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