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ALEITAMENTO MATERNO NO SISTEMA PENITENCIÁRIO: SENTIMENTOS DA LACTANTE
Author(s) -
Angelita Nogueira,
Bruna Mariane Vasconcelos Ferreira,
Luana Vanessa Ferreira de Azevedo Costa,
Júlio César Bernardino da Silva,
Marília Cruz Gouvéia Câmara Guerra,
Nayale Lucinda Andrade Albuquerque
Publication year - 2020
Publication title -
revista ciência plural
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2446-7286
DOI - 10.21680/2446-7286.2020v6n1id18255
Subject(s) - humanities , philosophy
Introdução: O aleitamento materno é um processo natural de primordial importância para o desenvolvimento saudável do bebê, pois em sua composição disponibiliza todos os nutrientes que favorecem o adequado desenvolvimento biológico e psicológico. No contexto do sistema prisional, vem à tona uma série de estigmas, falta de estrutura, ineficácia de informações e ambiente inapropriado, permitindo a lactante a vivenciar essa prática com múltiplos sentimentos. Objetivo: Compreender os sentimentos das lactantes em situação prisional acerca da amamentação. Método: Estudo descritivo, exploratório, qualitativo, realizado com 08 lactantes reclusas na Colônia Penal Feminina Bom Pastor (CPFBP), no município de Recife, capital de Pernambuco. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, guiadas pela questão norteadora: Como mãe, quais os sentimentos de amamentar seu(a) filho(a) na prisão?.As falas foram submetidas à análise de conteúdo temática proposta por Bardin e representada seus resultados a partir de categorias. Resultados: A partir da análise dos discursos emergiram as seguintes categorias: Amamentação: meio de prevenção de doenças e de cumprimento do papel de mãe; Desmame precoce no ambiente prisional e processo de separação mãe e filho: dicotomia de sentimentos positivos e negativos e a experiência do amamentar no ambiente prisional e sua correlação com o extramuros. Conclusões: Inúmeros são os sentimentos vivenciados pelas lactantes permeando os extremos de prazer, amor e tristeza e culpa, sendo estes últimos conseguinte a separação da criança completos os seis meses. A ausência de orientações advindas dos profissionais de saúde acentua as dificuldades das mulheres frente ao aleitamento materno.

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