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VIOLÊNCIA NA POPULAÇÃO INFANTIL: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ABUSOS VERIFICADOS NO AMBIENTE ESCOLAR
Author(s) -
Cléa Adas Saliba Garbín,
Comitê Editorial,
Tânia Adas Saliba Rovida,
Ana Carolina Rocha,
Renato Moreira Arciéri,
Artênio José Ísper Garbín
Publication year - 2016
Publication title -
revista ciência plural
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2446-7286
DOI - 10.21680/2446-7286.2016v2n2id10122
Subject(s) - humanities , art
Introdução: A violência infantil é caracterizada como uma mazela de saúde pública, uma vez que a violação aos direitos humanos é inegável, alcançando ainda todos os estratos de uma sociedade. Logo, qualquer profissional que tenha contato com crianças, deve notificar casos suspeitos e/ou identificados. Dentre estes profissionais, destaca-se o importante papel do educador de ensino infantil. Objetivo: Desta forma, este estudo transversal objetivou verificar o perfil dos casos suspeitos e/ou confirmados de violência contra a criança em Escolas Municipais de Ensino Básico (EMEBS) do município de Araçatuba / SP, com o auxílio da equipe pedagógica. Métodos: As escolas foram selecionadas por sorteio e o instrumento de análise utilizado foi um relatório sobre suspeita e/ou confirmação de abusos, desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisa em Saúde Coletiva da FOA Unesp. Resultados: Do total de 879 crianças, 272 menores foram identificados como vítimas de violência, 51,1% eram do sexo masculino e 48,9% do sexo feminino. Os pais e/ou responsáveis foram apontados como os principais agressores (58,4%), sendo que não houve distinção entre pai e mãe. Na descrição dos abusos, os casos mais verificados foram: piolho (35,2%), agressividade no comportamento infantil (15,8%), roupas inadequadas (15,4%) e cárie (11%). Sendo assim, observa-se que a negligência foi o tipo de violência mais prevalente (92,6%). Dos casos identificados, 76,4% apresentaram recidivas (76,4%). Conclusões: Portanto, ainda são elevados os índices de violência contra criança identificados em escolas de ensino infantil. Sugere-se assim melhor direcionamento das políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência, a fim de que se possa proteger os menores na melhor fase da vida, a infância.  

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