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EMPREGO, RENDA E INFORMALIDADE: UM ESTUDO DA FEIRA DA CIDADE EM ANANINDEUA (PA)
Author(s) -
José Raimundo Barreto Trindade,
Ewerton Uchoa Fiel
Publication year - 2020
Publication title -
revista de economia regional, urbana e do trabalho
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2316-5235
DOI - 10.21680/2316-5235.2019v8n1id20339
Subject(s) - humanities , sociology , art
Este artigo analisa as principais características das relações informais de trabalho, enfocando um perfil muito especifico de trabalhador (a): o (a) feirante. A Feira é um lugar de burburinho, sendo que as cidades modernas sãos espaços de aglomeração, constituindo as feiras espaços não somente de comercialização, mas também de interação e sociabilidade diversa. Nestes mercados se combinam características de economia mercantil simples (EMS) e economia mercantil capitalista (EMC), onde se encontram uma grande variedade de mercadorias e serviços. As hipóteses admitidas são duas, a primeira discorre sobre a afirmação de que as relações de trabalho informal nas feiras do município de Ananindeua influem positivamente no mercado de trabalho local ao gerar empregos, renda, consumo de subsistência. A segunda trata de que, para o feirante de Ananindeua que trabalha por conta própria, migrar do setor informal para o setor formal não é uma opção vantajosa, devido a precariedade do emprego formal aliada à dificuldade de inserção destes no mercado por motivos diversos, idade, escolaridade, baixa rentabilidade do negócio, além dele possuir o sentimento de propriedade como forte fator subjetivo, dentre outros. O artigo encontra-se dividido em três seções. Inicialmente faz-se uma descrição e caracterização do trabalho do feirante, assim como sua interatividade com os processos de reprodução social; na seção seguinte trata-se da informalidade como um padrão regular de ocupação e geração de renda; por fim, aborda-se e se problematiza a precariedade das relações de trabalho do feirante e como ela se engendra aos mecanismos de superexploração e aviltamento das relações de trabalho próprias do mundo periférico brasileiro.

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