INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO URBANO NÃO-TOMBADO

Esse texto trás a experiência de campo e identificação de patrimônio edificado não-tombado no município de Guarulhos-SP, em via do instrumento de inventário do patrimônio, baseado no modelo do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC). Entendendo o inventário como formatador do ato de historiar e preservar, remontamos textuais, iconografia e bibliografia visando a trajetória, particularidades, pluralidade dos usos e as relações sociais e atores em torno da edificação. Mobilizando análises de Atique (1999; 2016), Lerner e Serra (2010) e Pignatarri et all (2020), problematizamos a temática da representatividade do patrimônio cultural urbano nas dinâmicas de espacialidade em âmbito público-privado, isto é, a existência e/ou ausência(s) de políticas e práticas de preservação, em face de outras políticas pactuadas, como da especulação imobiliária.