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Composição e moralidade do melhor dos mundos em Leibniz
Author(s) -
André Chagas Ferreira de Souza
Publication year - 2020
Publication title -
princípios
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1983-2109
pISSN - 0104-8694
DOI - 10.21680/1983-2109.2020v27n53id20076
Subject(s) - philosophy , humanities
O objetivo deste artigo é abordar a filosofia de Leibniz a respeito do processo que culminou na sua tese sobre o melhor dos mundos elaborado por Deus. Na sua fase de juventude, o filósofo considerou que a construção da obra divina se deu a partir da combinação de partes elementares, denominadas requisitos. Todavia, esse simples modelo de arquitetura aproximava Leibniz perigosamente do espinosismo, de modo que o fato de Deus ser a sede e onde se daria a combinação dos requisitos de maneira exclusiva o colocavam como única fonte da realidade e de todos os fatos no mundo, inclusive daquilo que existe de mal. Evitar esse problema teológico motivou Leibniz na elaboração de uma ontologia mais sofisticada, fazendo com que surgisse a noção das substâncias individuais, dotadas de certa independência ontológica, ainda que precisassem de Deus para se tornarem reais. Essa nova concepção de seres criados permitiu não apenas a distinção entre as ações de Deus e de suas criaturas, mas também realizou a mudança na concepção de Leibniz sobre quais seriam as unidades últimas da obra divina e na forma de ele pensar a combinação entre as partes desse plano.   Palavras-chave: Mundo; Razão; Causa; Vontade.

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