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Variedades de estados mentais e a teoria do Autoconhecimento de crenças
Author(s) -
Róbson da Rosa Barcelos
Publication year - 2019
Publication title -
princípios
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1983-2109
pISSN - 0104-8694
DOI - 10.21680/1983-2109.2019v26n51id17922
Subject(s) - humanities , philosophy
O presente artigo versa sobre autoconhecimento de crenças. Há vários estados mentais com suas próprias particularidades. Desejos, julgamentos, sensações, emoções e crenças. O foco do artigo é sobre o conhecimento das próprias crenças. O autoconhecimento possui características, a saber, autoridade de primeira pessoa, caráter apriorístico, capacidade cognitivo-discriminativa, infalibilidade, onisciência, assimetria entre a primeira e terceira pessoa e impossibilidade do uso equivocado do pronome “eu” (SILVA FILHO, 2013, p. 33, n. 2). No âmbito cotidiano do senso comum, não há dúvidas acerca da autoatribuição de crenças, porém nem sempre se utiliza corretamente os conceitos, ou seja, há o entendimento incompleto sobre as próprias crenças. Contudo, será que atribuir racionalidade ao agente requer o conhecimento das próprias crenças? Conforme Coliva (2016), há crenças disposicionais e como compromisso. Com relação ao primeiro tipo de crença, o agente não possui responsabilidade epistêmica, já com a segunda sim. Portanto, autoconhecimento de crenças doxásticas enquanto compromisso, requer racionalidade do agente epistêmico, pois há a responsabilidade epistêmica do agente racional.

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