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O Barômetro da Sustentabilidade em uma Perspectiva Espaço-Temporal: uma Análise por Biomas, RS, Brasil
Author(s) -
Jéssica Mazutti Penso-Campos,
Eliane Fraga da Silveira,
Eduardo Périco
Publication year - 2021
Publication title -
fronteiras : journal of social, technological and environmental science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.159
H-Index - 5
ISSN - 2238-8869
DOI - 10.21664/2238-8869.2021v10i2.p132-152
Subject(s) - geography
O planejamento e a gestão da conservação da biodiversidade são desafios constantes, e a avaliação da sustentabilidade constitui uma ferramenta relevante para estes processos. O presente estudo tem por objetivo analisar a sustentabilidade nos municípios que integram os biomas do estado do Rio Grande do Sul, que são o bioma Mata Atlântica e o bioma Pampa, através da aplicação de um modelo de Barômetro da Sustentabilidade. O modelo proposto foi aplicado em dois períodos temporais, em 2000 e em 2016, utilizando indicadores de uso e cobertura da terra, de poluição, socioeconômicos e de saúde humana, que trazem impacto ao desenvolvimento sustentável. Foi utilizada a distribuição e análise espacial, do grau de sustentabilidade, através do Índice de Moran Global, para determinar se existe correlação espacial significativa, com a existência de clusters. Os resultados indicam que os dois biomas foram considerados com grau intermediário de sustentabilidade, nos dois períodos analisados, e não houve evolução considerável no grau de sustentabilidade em 16 anos. O índice de bem-estar ambiental, também foi categorizado enquanto intermediário, e o índice de bem-estar humano foi considerado maior, com grau potencialmente sustentável, no bioma Mata Atlântica. Foi possível mensurar o grau de sustentabilidade de cada variável, a fim de compreender quais exercem mais pressão negativa ao desenvolvimento sustentável, assim como, quais os municípios com menor desempenho. No bioma Pampa, houve diminuição de 14,1% dos municípios com grau potencialmente sustentável para o grau intermediáro de sustentabilidade, entre os períodos. A distribuição espacial do grau de sustentabilidade indica tendência de clusters e correlação positiva e significativa (p=0,001), nos biomas, tanto em 2000 quanto em 2016, indicando que a classificação da sustentabilidade não é aleatória.

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