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MODELAGEM MATEMÁTICA DA IMUNOTERAPIA COM CÉLULAS CAR T
Author(s) -
Brendon De Jesus Rodrigues,
Luciana Rodrigues Carvalho Barros,
Regina C. Almeida
Publication year - 2019
Publication title -
revista mundi engenharia, tecnologia e gestão
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-4782
DOI - 10.21575/25254782rmetg2019vol4n3888
Subject(s) - microbiology and biotechnology , gynecology , biology , medicine
Diversos estudos comprovam que o câncer já é uma das principais causas de morte no mundo. Essa doença de impacto global impulsionou grandes avanços no que diz repeito a protocolos de tratamento. Uma das terapias que vem recebendo grande atenção é a imunoterapia, que estimula o sistema imune do próprio paciente para induzir resposta anti-tumoral. A terapia celular adotiva, por exemplo, utiliza células do sistema imune do paciente, mais especificamente linfócitos, para efetuar a eliminação do tumor. Recentemente a imunoterapia ganhou grande impulsão com a terapia com células CAR T (receptor quimérico de antígeno). Nela, linfócitos T são manipulados geneticamente para reconhecer o antígeno expresso pelo tumor do próprio paciente, aumentando a eficiência da eliminação. Apesar de ter se mostrado bastante eficaz no combate à alguns tipos de câncer, questões como custo, identificação de marcadores de antígeno, toxicidade, inibidores do checkpoint imunológico, mecanismos de resistência, dentre outras, permanecem em aberto e são alvo de intensa pesquisa atualmente.Neste trabalho desenvolvemos um modelo baseado em equações diferenciais ordinárias para descrever a resposta tumoral devido à imunoterapia com células CAR T. Consideramos as interações entre as células tumorais e as efetoras, e a diferenciação destas em células de memória. Consideramos os efeitos de supressão do sistema imune pelo tumor e da conversão das células de memória em células efetoras na presença de células cancerosas. O modelo foi parcialmente calibrado utilizando dados da literatura e foi capaz de representar a eliminação do tumor tanto após a terapia, consequência da proteção decorrente da memória imunológica, quanto em caso de recidiva do tumor.

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