IDENTIFICAÇÃO DA ADAPTAÇÃO ACADÊMICA NOS ASPECTOS PESSOAL, INTERPESSOAL, CARREIRA, ESTUDO E INSTITUCIONAL: ESTUDO NO IFPR FOZ DO IGUAÇU

O processo de adaptação do aluno ao contexto universitário é entendido como complexo e multidimensional. A não adaptação leva a índices insatisfatórios de desempenho acadêmico e ao aumento nos índices de evasão universitária - preocupação de instituições públicas e privadas. A satisfação do estudante estimula o aproveitamento das oportunidades ofertadas pela instituição, instiga a busca por aprofundamento dos conteúdos vistos em sala, motiva a participação de projetos de pesquisa e extensão, em programas de estágio, dentre outros - o que reflete em profissionais mais seguros e qualificados para o mercado de trabalho. Por isso, conhecer o nível de adaptação e satisfação é importante para a elaboração de ações que promovam melhorias internas, o direcionamento de estratégias institucionais, identificar novas oportunidades para atuação e garantir a preparação das equipes técnico-pedagógicas para um adequado acompanhamento. Ainda, permite que as equipes identifiquem casos mais críticos e dediquem atenção específica a estes alunos. Este estudo buscou conhecer os níveis de adaptação e vivências acadêmicas dos alunos do primeiro ano do ensino superior de uma instituição de ensino pública da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Foi realizada uma pesquisa utilizando como instrumento a escala QVA-r (Questionário de Vivências Acadêmicas - versão reduzida). Composta por 60 questões, a escala avalia cinco dimensões, sendo elas: pessoal, interpessoal, carreira, estudo e institucional. Os resultados demonstraram que há simetria nos indicadores de adaptação entre os discentes dos três cursos da instituição. A dimensão “infraestrutura” obteve a melhor pontuação mostrando a satisfação dos alunos quanto a estrutura física do campus. Já a dimensão “estudo” foi apontada pelos participantes como a de maior dificuldade.