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PERFIL MOTOR DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN ACOMPANHADAS PELA APAPEQ - QUIXADÁ/CE
Author(s) -
Maria Tatiane Silva Ferreira,
Maria Udete Facundo Barbosa,
Danielle Santiago Silva Varela,
Maria Newlene Nunes Magalhães,
Francisco Victor França
Publication year - 2018
Publication title -
revista mundi saúde e biológicas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-4766
DOI - 10.21575/25254766msb2018vol3n2392
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
O desenvolvimento motor, normal, segue um ritmo progressivo e tem um padrão pré-estabelecido com variações dependentes de fatores externos e internos. O desenvolvimento de crianças com alterações genéticas, como a Síndrome de Down (SD), caracteriza-se como um processo mais lento na aquisição das funções motoras e cognitivas. A Psicomotricidade deve está inserida na avaliação e no tratamento dessas crianças, uma vez que elas utilizam-se do corpo em movimento para expressar-se. Assim, formulou-se a seguinte questão: Até que ponto crianças com SD têm atraso no desenvolvimento neuropsicomotor? Este estudo tem como objetivo avaliar a motricidade de crianças de 2 a 11 anos com Síndrome de Down acompanhadas pela Associação de Pais e Amigos de Pessoas Especiais de Quixadá - APAPEQ. Tem caráter descritivo, realizado na APAPEQ, aprovado pelo Comitê de Ética (nº 1.516.653). A amostra foi composta por seis crianças portadoras da SD, com idade entre 5 e 11 anos. Para coleta dos dados, utilizou-se a Escala de Desenvolvimento Motor - EDM, proposta por Rosa Neto (2002). A EDM é composta por uma bateria de testes, compreende sete dimensões da motricidade humana: motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial, organização temporal e lateralidade. As crianças avaliadas apresentaram comprometimento motor em todas as áreas da motricidade humana, além de não atingirem a idade motora esperada pela sua idade cronológica. O déficit maior foi na área de organização temporal. Das seis crianças avaliadas, quatro se enquadraram no nível grave e duas no nível moderado do desenvolvimento motor. Conclui-se que crianças com SD apresentam atraso no desenvolvimento motor, sendo necessária uma intervenção psicomotora, explorando suas diversas áreas do desenvolvimento motor, social e afetivo, proporcionando-as uma melhora da qualidade de vida.

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