
QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES AMBULATORIAIS COM DOR CRÔNICA E CANCER GASTROINTESTINAL
Author(s) -
Jessica Cristina Costa Barbosa,
Alessandra Esquivel Sales,
Nora Manoukian Forones,
Edvane Birelo Lopes De Domenico
Publication year - 2021
Publication title -
revista contexto and saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-7114
pISSN - 1676-188X
DOI - 10.21527/2176-7114.2021.44.9874
Subject(s) - medicine , gynecology
Objetivou-se identificar a QV de pacientes com câncer gastrointestinal e dor crônica e caracterizar os dados sociodemográficos, clínicos, terapêuticos e de gradação da dor, associando-os aos domínios de QV. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, do qual participaram pacientes com câncer gastrointestinal e dor crônica, atendidos em ambulatório de gastroenterologia oncológica de um hospital geral, na cidade de São Paulo, Brasil. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e clínico, o instrumento EORTC -QLQC30 e o Brief Pain Inventory (BPI). Os dados foram submetidos a análise descritiva, frequências absolutas e porcentuais, e analítica, buscando-se correlacionar os domínios de QV, Dor, Performance Status (PS) dos pacientes, mediante o coeficiente de correlação de Spearman. Para comparar os domínios das escalas do QLQ-C30 e BPI com as variáveis de interesse, utilizou-se Teste T. Participaram do estudo 13 pacientes, maioria sexo masculino, casado, religioso, classificação econômica C2 (61,5%). Todos encontravam-se com dor no momento da coleta de dados, com média 2,54 (DP=2,88) pelo BPI e com pior escore referido das últimas 24 horas em 8,15 (DP=2,03). As principais alterações de QV evidenciadas foram, além da dor: fadiga, insônia e perda de apetite, sendo que quanto mais avançada a doença, piores os sintomas e o prejuízo funcional. Os dados evidenciaram que os pacientes convivem com dor de intensidade moderada e, se pior estado clínico, maior intensidade. A dor compromete a qualidade de vida desses pacientes em múltiplos aspectos, evidenciando que medidas precisam ser empreendidas para favorecer o controle álgico, do esquema terapêutico medicamentoso às atividades educativas e assistenciais.