TENDÊNCIA DOS ESTUDOS SOBRE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA E TRANSTORNOS RESPIRATÓRIOS NA PRIMEIRA INFÂNCIA, 1993-2019

Analisar a tendência da literatura que relaciona poluição atmosférica e transtornos respiratórios na primeira infância. Revisão narrativa de artigos originais e revisões sistemáticas nos idiomas inglês, português, francês e espanhol, disponíveis nas bases LILACS, PubMed/MEDLINE, SCOPUS, EBSCO/CINAHL, EVIP-NET e Biblioteca Cochrane. Na busca, combinou-se descritores em trio com operadores boleanos and/or em novembro de 2019.  Dos 1.702 resultados, 42 foram incluídos para análise, publicados entre os anos de 1993-2019. Após filtragem, eliminou-se os duplicados; os selecionados para análise foram avaliados por revisores pares. As publicações foram agrupadas em três décadas (1990, 2000, 2010), determinando a tendência do modelo epidemiológico centrado em três conceitos: condição respiratória, ambiente e vulnerabilidade da criança. Explicitaram as relações de causa e efeito, sem considerar os determinantes estruturais dos campos sociológico e crítico da saúde da criança e poluentes atmosféricos que influenciam nas internações por causas sensíveis à atenção primária. A promoção de ambientes saudáveis e a redução de mortes evitáveis exige um olhar para além do modelo clínico-epidemiológico. Enfrentar essa problemática exige um repensar no modo de produzir conhecimento articulando saúde e ambiente.