z-logo
open-access-imgOpen Access
Moisés e os discípulos de Jesus não falam por si (Ex 4,12; Mc 13,11; Mt 10,19; Lc 12,12; Jo 14,26)
Author(s) -
Matthias Grenzer,
José Ancelmo Santos Dantas
Publication year - 2019
Publication title -
franciscanum
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2665-3834
pISSN - 0120-1468
DOI - 10.21500/01201468.4105
Subject(s) - humanities , art , philosophy
Existem intertextualidades surpreendentes entre as tradições vétero e neotestamentárias. Os autores do Novo Testamento, pois, fizeram questão de ou citar literalmente algo das Sagradas Escrituras de Israel ou, de forma mais livre, fazer alusões a tais tradições. Nesse sentido, a personagem de Moisés e pormenores ligados à sua trajetória e/ou biografia, presentes nas narrativas de Êxodo a Deuteronômio, ganha maior destaque na segunda parte da Bíblia cristã. Justamente isso vale também para um discurso que, segundo a narrativa em Ex 3,1–4,17, o Senhor, Deus de Israel, dirigiu a Moisés, visando à necessidade de o líder profético precisar convencer outros através de suas palavras: «Eu, pois, estarei com tua boca e te instruirei sobre o que deverás falar» (Ex 4,12b-c). Conforme os Evangelhos segundo Marcos, Mateus, Lucas e João, Jesus acolheu tal tradição e esperança religiosa ao instruir seus discípulos (Mc 13,11; Mt 10,19; Lc 12,12; Jo 14,26). A investigação dos pormenores da intertextualidade aqui indicada constitui a tarefa da pesquisa apresentada neste artigo.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here