z-logo
open-access-imgOpen Access
FÓRMULAS PEDIÁTRICAS ENTERAIS DISPONÍVEIS NO BRASIL
Author(s) -
Núbia Antunes,
Marcelo Coelho Nogueira,
Tatiana Profeta Galvão
Publication year - 2021
Publication title -
rahis. revista de administração hospitalar e inovação em saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-2754
pISSN - 1983-5205
DOI - 10.21450/rahis.v18i4.7326
Subject(s) - humanities , physics , enteral administration , chemistry , gynecology , food science , parenteral nutrition , medicine , art , surgery
Palavras chaves: saúde da criança; nutrição enteral; terapia nutricional.   INTRODUÇÃO: A nutrição enteral (NE) é a alimentação líquida oral ou via sonda, indicada para pacientes sem comprometimento do sistema digestivo, mas estão impossibilitados parcial ou completamente de receber a alimentação de forma convencional. No Brasil estão disponíveis fórmulas pediátricas enterais (FPE), para crianças de 1 a 10 anos, que se diferem quanto às características e composição dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos), micronutrientes (vitaminas e minerais) e classificação. OBJETIVO: Descrever e comparar as FPE atualmente disponíveis no mercado brasileiro, com o intuito de auxiliar os prescritores na melhor escolha que se adequem a prescrição dietética. METODOLOGIA: A proposta incluiu tabelamento de informações nutricionais das FPE com e sem fibras e dietas modificadas específicas (hidrolisadas). Foram incluídas as respectivas classificações enfatizando as diferenças das proporções de macronutrientes e suas fontes, o quantitativo de micronutrientes: Ferro, Sódio, Cálcio e Fósforo e osmolaridade.  RESULTADOS: Foram tabeladas 15 fórmulas, de cinco laboratórios diferentes, sendo 20%(3) semi-elementar (hidrolisadas) e 80%(12) poliméricas (proteínas intactas). Quanto ao aporte calórico, 80%(12) são normocalóricas e 20%(3) hipercalóricas, 100% (15) normoproteicas, 47%(7) não contém fibras e 53%(8) contém fibras. A variação da proporção de carboidratos encontrada foi de 48% a 60%, a maltodextrina (polímeros de glicose) é a principal fonte nas FPE, 86%(13). Em relação aos lipídios, 27%(4) eram normolipídicas e 73%(11) hiperlipídicas, com variação de 28,8% a 40,2%, sendo que os óleos vegetais correspondiam a 100%(15) das fontes lipídicas com acréscimo do triglicerídeo de cadeia média (TCM) em 66%(10) para facilitar a absorção e óleo de peixe (fonte de ômega 3) em 46%(7). A relação Ca:P se apresentou entre 1:1 a 2:1, assim, quanto menor esta proporção, menor a absorção, podendo levar a longo prazo, a formação óssea deficiente e ocasionar maior o risco de fraturas. A osmolaridade variou entre 200 a 410mOsm/L, sendo que valores acima de 400mOsm/L podem desencadear efeitos adversos como diarréia.  CONCLUSÃO: As fórmulas possuem diferentes características quanto à composição. Além do custo-benefício, a escolha deve ser realizada com base em sua composição, de acordo com as necessidades nutricionais individuais do paciente, a fim de selecionar uma fórmula que potencialize a resposta e amplie as possibilidades de sucesso na terapia nutricional.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here