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Tratamento cirúrgico de fratura do complexo zigomatico orbital em paciente vítima de acidente desportivo: relato de caso
Author(s) -
José Jhenikártery Maia de Oliveira,
Micaella Fernandes Farias,
Flaviana Laís Pereira dos Santos,
Artemisa Fernanda Moura Ferreira,
Lucas Alexandre de Morais Santos
Publication year - 2020
Publication title -
archives of health investigation
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2317-3009
DOI - 10.21270/archi.v9i6.4925
Subject(s) - medicine , coronal plane , nuclear medicine , anatomy
Introdução: Fraturas no complexo zigomático orbital podem resultar em deslocamento ósseo com alteração do volume orbital e distúrbios funcionais. As complicações associadas aos traumas dessa região podem vir a interferir diretamente na qualidade de vida do indivíduo, dessa forma, faz-se necessário a cirurgia de reposicionamento anatômico do osso. Objetivo: Relatar um caso clínico de fratura do complexo zigomático orbital em paciente vítima de acidente desportivo. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, leucoderma, vítima de acidente desportivo, compareceu a um serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial da cidade de Recife-PE, apresentando alterações anatômicas visíveis na região zigomática do lado esquerdo da face. Ao exame clínico observou-se assimetria facial, edema, equimose periorbital, hemorragia subconjuntival, perda de volume do lado afetado e desconforto relado pelo paciente, sugerindo fratura do complexo zigomático orbital. A Tomografia Computadorizada mostrou perda da projeção anteroposterior do corpo do osso zigomático esquerdo, com fratura no arco zigomático e descontinuidade da sutura esfenozigomática esquerdas. O corte tomográfico coronal evidenciou aprisionamento do conteúdo orbital por fragmentos presentes no assoalho da órbita, e fratura do pilar zigomático-maxilar. Através de acessos cirúrgicos peri-orbitais (superciliar e subtarsal) foi instalada 1 mini-placa com parafusos (1 em cada acesso), nas regiões da sutura fronto-zigomática e da margem infraorbital. Pelo acesso intraoral foi fixada uma placa no pilar zigomático-maxilar. O tratamento cirúrgico buscou acesso ao esqueleto da órbita, redução anatômica e fixação interna estável com mini-placas e parafusos. Considerações finais: Após 10 dias, observou-se o restabelecimento anatômico da projeção anteroposterior do osso zigomático direto, procedendo à melhora estético-funcional. Descritores: Anatomia Regional; Traumatologia; Fraturas Orbitárias. Referências Obimakinde OS, Ogundipe KO, Rabiu TB, Okoje VN. Maxillofacial fractures in a budding teaching hospital: a study of pattern of presentation and care. Pan Afr Med J. 2017;26:218. Ugboko V, Udoye C, Ndukwe K, Amole A, Aregbesola S. Zygomatic complex fractures in a suburban Nigerian population. Dent Traumatol. 2005;21(2):70-5.  Zamboni RA, Wagner JCB, Volkweis MR, Gerhardt EL, Buchmann EM, Bavaresco CS. Epidemiological study of facial fractures at the Oral and Maxillofacial Surgery Service, Santa Casa de Misericordia Hospital Complex, Porto Alegre - RS - Brazil. Rev Col Bras Cir. 2017;44(5):491-97. Ramos JC, Almeida MLD, Alencar YCG, de Sousa Filho LF, Figueiredo CHMC, Almeida MSC. Estudo epidemiológico do trauma bucomaxilofacial em um hospital de referência da Paraíba. Rev Col Bras Cir. 2018;45(6):e1978. Wulkan M, Parreira Junior JG, Botter DA. Epidemiologia do trauma facial. Rev Assoc Med Bras. 2005;51(5):290-95. Knight JS, North JF. The classification of malar fractures: an analysis of displacement as a guide to treatment. Br J Plast Su1961;13:325-39. Mendonça JCG, Crivelli DMB. Tratamento de fratura cominutiva do complexo zigomático orbitário com utilização de fio de aço: relato de caso. Rev Bras Cir Cabeça Pescoço. 2012; 41(2):93-5. Hupp JR, Tucker MR, Ellis E.Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2015. p. 1099-1113. Oliva MA. Acesso subciliar para fraturas do complexozigomático-orbitári. Rev Bras Cir Cabeça Pescoço. 2013;42(2):106-8. Soares LP, Gaião L, Santos MESM, Pozza DH, Oliveira MG. Indicações da Tomografia Computadorizada no Diagnóstico das Fraturas Nasoórbito-etmoidais. Rev de Clin Pesq Odontol. 2004;1(1):29-33. Kurita M, Okazaki M, Ozaki M, Tanaka Y, Tsuji N, Takushima A, et al. Patient satisfaction after open reduction and internal fixation of zygomatic bone fractures. J Craniofac Surg .2010;21(7):45–9. Hammer B. Fraturas orbitárias: Diagnóstico, tratamento cirúrgico, correções secundárias. São Paulo: Santos; 2005. Panarello F, Chaves Júnior AC, Leles JLR, Oliveira MG. Análise dos materiais empregados para a reconstrução das fraturas orbitárias – Revisão de literatura. RBC: Rev Int Cir Traumatol Bucomaxilofacial. 2005;3(9):57-64. Kloss FR, Stigler RG, Brandstätter A, Tuli T, Rasse M, Laimer K, Hächl OL, Gassner R. Complications related to midfacial fractures: operative versus non-surgical treatment. Int J Oral Maxillofac Surg. 2011;40(1):33-7. Liedtke FS, Richinho KP, Pisanelli CH, Araf D. Fraturas do soalho da órbita do tipo ‘’Blow-out”: revisão de literatura. Revicience 2005;5(5):8-11.

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