
Fratura exposta supracondiliana umeral e lesão vásculo-nervosa em paciente pediátrico
Author(s) -
Amanda Oliva Spaziani,
Guilherme Ruiz Polatto,
Gustavo Faleiro Barbosa,
João Gabriel Goulart Za,
Raulcilaine Érica dos Santos,
Talita Costa Barbosa,
Natasha Ohana Marinho Rosa,
Lindemberg Barbosa Júnior,
Raissa Silva Frota,
Flávio Henrique Nuevo Benez dos Santos
Publication year - 2021
Publication title -
archives of health investigation
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2317-3009
DOI - 10.21270/archi.v10i4.4833
Subject(s) - medicine , physics , gynecology
Introdução: Fraturas e luxações na região do cotovelo são frequentes, principalmente na faixa etária pediátrica, correspondendo a 17% das fraturas deste grupo. Objetivo: O presente trabalho objetiva explanar a fratura exposta supracondiliana umeral com lesão vásculo-nervosa em paciente pediátrico por meio de relato de caso e estudos de embasamento teórico. Metodologia: Trabalho realizado por meio de coleta de dados do prontuário médico e de artigos científicos. Sexo masculino, 7 anos, atendido em emergência após queda de cavalo e traumatismo em cotovelo esquerdo com exposição óssea em um ferimento maior do que dez centímetros. Relato de caso: Sendo assim, uma fratura exposta supracondiliana em cotovelo esquerdo – grau 3C – com lesão da artéria braquial e dos nervos radial e ulnar. Foi encaminhado para centro cirúrgico, onde foi realizada lavagem, desbridamento cirúrgico, redução e fixação da fratura. Foi realizada a revascularização da artéria braquial e neurorrafia dos nervos radial e ulnar. Fechamento por planos, curativo, tala e antibióticoterapia. Evoluiu com retorno da perfusão e pulsos radial e ulnar. Após três semanas, houve consolidação da fratura com pulsos preservados, mas com déficits nos nervosos. Após dois meses de reabilitação, já apresentava arco total do movimento do cotovelo, com seis, esboço dos nervos radial e ulnar e com um ano retorno de suas funções normais. Conclusão: Ainda são muitas as contradições em relação ao tipo de tratamento que deve ser instituído, justamente por ser uma região delicada e repleta de estruturas anatômicas que referem a um complexo sistema integrado por ossos, ligamentos, músculos, sistema vascular e neurológico que propiciam muitas vezes o processo iatrogênico durante a intervenção.