
INDICAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA COMUNIDADE QUILOMBOLA BARRA DO AROEIRA – SANTA TEREZA DO TOCANTINS - TO
Author(s) -
Michele Ribeiro Ramos,
Matheus Borges do Amorim,
Olívia de Campos Maia Pereira,
Andressa Caroline Silva Leitão Gomes
Publication year - 2022
Publication title -
revista geonorte
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2237-1419
DOI - 10.21170/geonorte.2021.v.12.n.40.24.40
Subject(s) - humanities , geography , art
O uso do solo deve ser planejado antes de qualquer intervenção em áreas agrícolas e/ou urbanas e a avaliação das características do solo é um fator chave para a tomada de decisão. Para colocá-lo em prática, foi realizado o diagnóstico territorial da comunidade quilombola “Barra da Aroeira”, localizada no município de Santa Tereza do Tocantins - TO, para avaliar o uso do solo por meio dos critérios de capacidade de uso e aptidão agrícola do sistema. Anteriormente, era realizado um levantamento de solo para definir a distribuição das classes de solo e permitir uma melhor compreensão da ocupação do solo. O mapeamento do solo foi realizado em escala semi-detalhada e as trincheiras foram distribuídas por toda a área pesquisada. Em cada trincheira, os horizontes foram identificados, descritos e amostras deformadas foram coletadas para análises químicas e granulométricas. Além disso, amostras indeformadas (utilizando anéis de Kopecky) foram coletadas, quando possível, para um levantamento físico-hídrico. Após a análise dos dados pedológicos, hipsométricos e climáticos/vegetacionais, foi realizada a sistematização. Cinco classes de solo foram encontradas na área de estudo, a saber: Plintossolos, Neossolos, Cambissolos, Gleissolos e Latossolos. Os mapas de capacidade de uso e aptidão agrícola foram elaborados considerando as necessidades de produção dos moradores em termos de lavouras, bem como as potencialidades e limitações dos solos da área, visando propostas de uso sustentável. Foi diagnosticado que a maior parte da área não apresentava boas condições de uso agrícola, além de alto potencial erosivo, com base nas condições naturais da região e na capacidade orçamentária dos moradores.