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POTENCIAL AGRONÔMICO DE Eugenia candolleana D.C. EM ÁREA DE RESTINGA LITORÂNEA EM ARAQUARI-SC, BRASIL: RESULTADOS PARCIAIS
Author(s) -
H D Hess,
Gabriel da Rósa,
Geverson Schmedler,
Samara C. de Andrade,
Daniel Rosa Farias,
Fernando Prates Bisso
Publication year - 2020
Publication title -
anais da ... mostra nacional de iniciação científica e tecnológica interdisciplinar e ... mostra de pesquisa e extensão do ifc
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2316-7165
DOI - 10.21166/micti.v1i1.1577
Subject(s) - horticulture , biology , forestry , geography
Eugenia candolleana D.C. (Myrtaceae) é uma espécie florestal frutífera endêmica da Mata Atlântica. Apesar da planta possuir propriedades medicinais e de seus frutos serem apreciados para o consumo in natura e na culinária, carece de informações técnicas no âmbito agronômico, principalmente para as condições do litoral nordeste de Santa Catarina. Este trabalho teve por objetivos verificar aspectos relativos ao potencial agronômico de E. candolleana D.C. em área de restinga litorânea. em Araquari-SC, Brasil. O estudo foi realizado em uma população plantas existentes na área do IFC-Campus Araquari (26°22'12'' S e 48°43' 19'' O), durante o período 01/08/2019 a 31/07/2020. Foram analisados: o período de colheita; a estimativa de produção de frutos, determinada pelo acumulado de colheita de todos os frutos maduros por planta; o comportamento pós-colheita, por meio da determinação do “tempo de vida de prateleira” de frutos frescos maduros e recém colhidos, mantidos a 10°C e 25°C, sendo determinadas a matéria fresca (g) e o teor total de sólidos solúveis (°Brix) aos 0, 2, 4, 6 e 8 dias após a colheita, bem como verificadas a ocorrência de alterações visuais nos frutos. Também foi observada a ocorrência de danos causados por pássaros, insetos ou doenças, obtida pela análise visual dos frutos durante a colheita e respectivo cálculo do percentual de frutos danificados. Os frutos foram acondicionados em bandejas plásticas. Da população de plantas observadas, foi possível realizar a colheita em apenas uma, possivelmente devido à juvenilidade das demais. O período de colheita de frutos foi de 29 dias, de 28/02/2020 à 28/03/2020, sendo realizadas ao todo 11 colheitas. Foi possível verificar duas etapas de produção, a primeira de 11 dias, referente à primeira florada e a outra de 14 dias de maior intensidade e produção. A produção total estimada foi 22,17 kg.planta-1 e o pesomédio dos frutos foi de 5,09g. Houveram danos decorrentes de pássaros e/ou queda natural em 21% dos frutos. O tempo de prateleira foi maior para frutos mantidos refrigerados, com redução de 12,06 para 11,24 °Brix e de 3% para matéria fresca aos 8 dias após a colheita. Frutos mantidos à 25°C reduziram de 12,5 para 11,42, 7,42 e 7,24 °Brix aos 4, 6 e 8 dias após a colheita, respectivamente, com cerca de 14% de redução de matéria fresca no final do período. Aos quatro dias após a colheita à 25°C, os frutos apresentaram odor desagradável, possivelmente devido a presença de larvas de insetos (mosca das frutas), sendo esta a principal causa de danos observada em frutos no final do tempo de prateleira. De acordo com as condições em que o trabalho foi desenvolvido pode-se concluir que: E. candolleana apresenta potencial agronômico quanto à produtividade de frutos; o reduzido tempo de prateleira demanda cuidados na comercialização de frutos frescos in natura e a refrigeração é uma alternativa na conservação da qualidade dos frutos em pós-colheita; Mosca das frutas é a principal praga encontrada, com potencial de dano econômico principalmente em pós-colheita.

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