
ALTERNATIVAS AO USO DE ANTIBIÓTICOS VIA RAÇÃO NA PRODUÇÃO DE SUÍNOS
Author(s) -
Pietra Viertel Molinari,
Marcelo Felipe Güths,
H.A. Siqueira,
Julia Helena Montes,
Maiko Giorgi Philippe,
Vanessa Peripolli,
Fabiana Moreira,
Yuso Henrique Tutida,
Cleverson Hebbel,
Renato Irgang,
Jalusa Deon Kich,
Ivan Bianchi
Publication year - 2020
Publication title -
anais da ... mostra nacional de iniciação científica e tecnológica interdisciplinar e ... mostra de pesquisa e extensão do ifc
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2316-7165
DOI - 10.21166/micti.v1i1.1519
Subject(s) - microbiology and biotechnology , physics , biology , chemistry
Em decorrência do crescimento da demanda por proteína animal nos últimos anos, o uso de antimicrobianos na suinocultura aumentou, com o intuito de tratar e prevenir doenças. Entretanto, o uso irregular desses princípios contribui para o surgimento de cepas bacterianas resistentes e para o aparecimento de resíduos de medicamentos na carne suína, sendo um grande problema à saúde pública. Nessa circunstância, muitas são as pesquisas que buscam alternativos que possibilitem a manutenção da saúde dos animais sem que o desempenho seja comprometido. Portanto, alguns aditivos podem ser alternativas ao uso de antibióticos, entre eles estão os prebióticos, probióticos, ácidos orgânicos e óleos essenciais. O objetivo do trabalho foi avaliar o impacto da substituição de antibióticos utilizados na ração de suínos com aditivos alternativos na fase de creche, crescimento e terminação. Inicialmente o experimento utilizou 1091 animais desmamados divididos em 36 baias com seis tratamentos durante a fase de creche e na fase de crescimento e terminação restaram 840 animais. Ao desmame os animais foram divididos por sexo (fêmeas e machos), submetidos ao protocolo vacinal e pesados individualmente para realizar a distribuição homogênea entre os seis tratamentos, sendo: T1: ração sem antibiótico, T2: ração com antibiótico, T3: ração com prebiótico, T4: ração com probiótico, T5: ração com óleo essencial, T6: ração com ácido orgânico. Na saída de creche foi realizada a segunda pesagem do animais para determinar a conversão alimentar. Também foram coletados os dados de mortalidade. Não foi observada diferença na conversão alimentar entre os tratamentos na creche (P=0,2222), nem no crescimento e terminação (P=0,8098). O percentual de morte não diferiu entre os tratamentos na fase de creche (P=0,5413), enquanto no crescimento e terminação a mortalidade foi maior (P=0,0197) nos tratamentos livre de antibiótico e ácido orgânico. A substituição do uso profilático de antimicrobianos via ração na produção de suínos é uma opção possível para garantir a segurança alimentar e diminuir a geração de resíduos visto que o uso de alternativos não impactou no desempenho dos animais.