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O MOLAR E O MOLECULAR: REFLEXÕES ACERCA DA RELAÇÃO SUJEITO E OBJETO NO PROCESSO DE TRADUÇÃO INTERCULTURAL
Author(s) -
Juliano Bona,
Camila Thaisa Alves Bona,
José Marcelo Freitas de Luna
Publication year - 2018
Publication title -
revista tempos e espaços em educação
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2358-1425
pISSN - 1983-6597
DOI - 10.20952/revtee.v11i26.7269
Subject(s) - humanities , philosophy , subject (documents) , library science , computer science
Traduzir as diferenças é uma necessidade de nosso momento histórico. As relações entre sujeito e objeto são constantes nas tentativas de se traduzirem as diferenças, configurando-se como um tema de crescentes estudos. As diferenças que se projetam nas relações interculturais especificamente, em que sujeito e objeto se diluem no plano das atividades sociais, carecem de mais investigação e produção científicas. Assim, o objetivo geral deste artigo é analisar as relações entre sujeito e objeto no processo de tradução intercultural. Trata-se de um texto ensaístico, tendo como aporte teórico: Bauman (2010), Betancourt (2004), Deleuze (2000), Deleuze e Guattari (2012), Deleuze e Guattari (1992), Foucault (1970), Santos (2002). Para atingir o objetivo geral, dividimos a análise em três partes. Primeiramente, o sujeito no ato da tradução: retomaremos a figura do intérprete e a filosofia da diferença. E, um segundo momento, o objeto no ato de tradução: discutiremos algumas características dos discursos molares e moleculares que circulam na sociedade. Em um terceiro momento, articularemos a relação sujeito e objeto no ato de tradução. Nesse movimento, muitas análises foram desenvolvidas, dentre elas destacamos: o rompimento da dicotomia sujeito e objeto é consequência imediata no ato de tradução; o intérprete, a filosofia da diferença, os discursos molares e moleculares formam um espécie de plano de imanência que permite a construção de dispositivos e referências presentes no processo de tradução; a filosofia intercultural surge como consequência desse processo e o intérprete se torna um personagem conceitual, e os conceitos, por sua vez, dispositivos que permitem pensar de forma intercultural.

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