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MUCORMICOSE PULMONAR: INFECÇÃO OPORTUNISTA GRAVE EM PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDO POR DIABETES MELLITUS 2 – RELATO DE CASO
Author(s) -
João Batista Pereira da Silva,
Renan Moreira Lira,
Evandro Leite Bitencourt,
Guilherme Parreira Vaz,
Fabiana Moreira da Silva,
Jussara De Souza Martins Oliveira,
Danilo Félix Daud
Publication year - 2021
Publication title -
revista de patologia do tocantins
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2446-6492
pISSN - 2318-8960
DOI - 10.20873/uft.2446-6492.2020v7n4p61
Subject(s) - medicine , gynecology
A Mucormicose é caracterizada como uma infecção fúngica de elevada gravidade, a qual atinge diversos sistemas e se expressa principalmente em pacientes imunossuprimidos. Nessa perspectiva, o Diabetes Mellitus (DM) por sua vez é uma doença complexa a qual provoca uma série de impactos na qualidade de vida dos portadores, de tal modo que incluem alterações cardiovasculares, neurológicas, metabólicas dentre outras as quais levam à imunossupressão. Dessa forma, são suscetíveis também a complicações infecciosas, como processos bacterianos, virais ou fúngicos. Nesse contexto, a Mucormicose pulmonar representa uma das várias manifestações clínicas dessa infecção fúngica correspondendo a 11% das mesmas. Nesta, o fungo afeta, sobretudo, os lobos pulmonares superiores. A evolução é mais favorável no caso de lesão pulmonar isolada. Sabe-se que o diagnóstico é multifatorial (clínico, histopatológico, de imagem, sorológico) e a terapêutica comumente utilizada consiste na antibioticoterapia com anfotericina B e ressecção cirúrgica. O presente trabalho descreve a ocorrência dessa patologia em um paciente senil, portador de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus de longa data, o qual foi submetido inicialmente à antibioticoterapia empírica e posterior lobectomia de lobo inferior direito de pulmão devido ao risco de hemorragia espontânea. Posteriormente, obteve piora do quadro no ato operatório com parada cardiorrespiratória a qual foi revertida e, após alguns dias, retirado da UTI sem sequelas neurológicas. Após a confirmação diagnóstica, o paciente recebeu tratamento farmacológico com anfotericina B 250mg 1x/dia durante 6 dias, evoluindo com melhora clínica e alta hospitalar. Dessa forma, ressalta-se o papel da imunossupressão por DM como agente potencializador à morbidade em questão, seu potencial de evolução para gravidade e a importância do diagnóstico precoce ao melhor prognóstico.

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