
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO TOCANTINS DE 2009 A 2018
Author(s) -
Gustavo Ferreira Martins
Publication year - 2020
Publication title -
revista de patologia do tocantins
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2446-6492
pISSN - 2318-8960
DOI - 10.20873/uft.2446-6492.2020v7n3p41
Subject(s) - leishmania infantum , visceral leishmaniasis , humanities , geography , medicine , leishmaniasis , art , pathology
INTRODUÇÃO: A Leishmaniose Visceral (LV) , também chamada de “Calazar”, é uma zoonose crônica causada pelo protozoário Leishmania infantum (=Leishmania chagasi) É uma das endemias prioritárias da Organização Mundial de Saúde (OMS), que estima a ocorrência de 300.000 a 400.000 casos novos a cada ano, em todo o mundo e com mortalidade global em 59.000 óbitos por ano. No Tocantins, foram registrados de 2009 a 2018 3.015 casos e um total de 152 óbitos, números expressivos em relação ao Brasil que registrou 37.499 e 2.620 mortes nesse mesmo período OBJETIVO: Realizar a arguição do perfil epidemiológico desse patologia no estado do Tocantins entre 2009 e 2018 MÉTODO: Estudo epidemiológico de natureza descritiva, realizado por meio da coleta de dados anuais referentes ao período entre 2009 até 2018, no estado do Tocantins (TO), disponibilizado pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), banco de dados do Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS) RESULTADOS: Há prevalência de casos em indivíduos do sexo masculino (59,96%) e também de óbitos (67,76%) em pessoas desse gênero.. A faixa etária mais acometida em relação às internações foi a de jovens do nascimento até os 19 anos com (61,06%), e de óbitos foi o de adultos dos 20 aos 59 anos (43,42%) CONCLUSÕES: Os registros de internações concentram-se em homens jovens. Acerca dos óbitos há prevalência em homens adultos . Somado a isso conclui-se grande desigualdade na distribuição das medidas preventivas para erradicação da patologia