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TRAUMA RAQUIMEDULAR EM PACIENTE DE 12 ANOS COM COMPRESSÃO DE CANAL MEDULAR SEM DÉFICITS NEUROLÓGICOS
Author(s) -
Camila Lima Alves,
Raissa Lelitscewa da Bela Cruz Faria,
Isabella Andrade Vulcano,
Argemiro Manoel Torres Novaes Bastos,
Ádria Maria Simões Silva
Publication year - 2018
Publication title -
revista de patologia do tocantins
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2446-6492
pISSN - 2318-8960
DOI - 10.20873/uft.2446-6492.2018v5n1p41
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: O Trauma Raquimedular (TRM) é uma lesão traumática na coluna vertebral ou na medula espinhal que pode variar de lesões sem acometimento neurológico até traumas graves. Os traumas de coluna vertebral são mais prevalentes em indivíduos do sexo masculino, com idade entre 20 e 40 anos. Os traumas decorrentes de quedas de alturas muito elevadas geralmente cursam com algum déficit das funções neurais e, em muitos casos, se associam com tetraplegias e paraplegias. O objetivo desse trabalho é relatar o caso clínico de uma paciente de 12 anos que sofreu TRM por queda de uma altura de 10 metros, sem desenvolvimento de danos neurológicos e apresentando bom estado geral. Relato do caso: JPD, 12 anos, feminino, vítima de queda de 10 metros de altura sobre os pés, após 4 dias de internação evolui com quadro de dor lombar intensa. Após realizada a tomografia computadorizada (TC) de coluna vertebral, identificou-se fratura instável e complexa em vértebra L1. Apesar disso, a paciente manteve função sensitiva e motora normais (Frankel E). Paciente manteve-se estável, em imobilização de coluna, apresentando dor lombar moderada somente à movimentação até a realização de cirurgia de correção de fratura da vértebra. Discussão: No caso apresentado, o nível de compressão do canal medular e a gravidade da fratura estariam propensos a causar danos neurológicos a partir do nível de L1. O fato de a paciente não apresentar danos neurológicos tem importância clínica por representar um curso atípico e que tem levantado questionamentos quanto à relação entre o grau de compressão medular visualizado à TC e o real dano neural. E, também, questionamentos acerca da realização de exames de imagem apenas devido ao mecanismo agressivo do trauma. Além disso, a faixa etária e o sexo feminino fogem ao que é descrito na literatura como mais prevalente.

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