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Entre profecias e prognósticos: Januário da Cunha Barbosa, a escravidão e o futuro da nação (1830–1836)
Author(s) -
Danilo José Zioni Ferrett
Publication year - 2014
Publication title -
tempo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.139
H-Index - 6
eISSN - 1980-542X
pISSN - 1413-7704
DOI - 10.20509/tem-1980-542x2014v203617
Subject(s) - art , humanities
Neste artigo, busca-se compreender o papel que o embate em torno da escravidão e do tráfico de escravos desempenhou na cultura letrada oitocentista brasileira, com destaque para as formas de imaginar a nação. Analisa-se a forma como o Cônego Januário da Cunha Barbosa, importante político e intelectual ilustrado, relacionava projeções de futuro nacional e tratamento da questão da escravidão, entre os anos de 1830 e 1836. Discute-se o uso de duas modalidades de projeção de futuro: a profecia e o prognóstico. Por meio delas, Januário envolveu-se nos embates políticos em torno do fim do tráfico de escravos e fez uso político da revolta dos malês e do haitianismo. Indica-se a constituição de um horizonte de expectativa antiescravista pelo Cônego, entendido como uma das condições para a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1838).

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