
INFLUÊNCIA DE PARÂMETROS GEOTÉCNICOS E HIDROLÓGICOS NA PREVISÃO DE ÁREAS INSTÁVEIS A ESCORREGAMENTOS TRANSLACIONAIS RASOS UTILIZANDO O MODELO TRIGRS
Author(s) -
Fabrízio de Luiz Rosito Listo,
Bianca Carvalho Vieira
Publication year - 2015
Publication title -
revista brasileira de geomorfologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.222
H-Index - 5
eISSN - 2236-5664
pISSN - 1519-1540
DOI - 10.20502/rbg.v16i3.665
Subject(s) - physics , environmental science , humanities , philosophy
Em função da ocorrência de desastres naturais no Brasil, instaurou-se em 2012, a Lei Federal no 12.608 de Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, que incentiva medidas de previsão para conter desastres naturais e situações de risco. O uso de modelos matemáticos pode ser uma ferramenta extremamente objetiva no auxílio a redução das situações negativas geradas por escorregamentos, sobretudo em áreas topograficamente declivosas, como a Serra do Mar. O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade das encostas utilizando-se o modelo TRIGRS em uma bacia piloto de Caraguatatuba (SP) na Serra do Mar, amplamente atingida por escorregamentos em 1967. Para isso, foram gerados dois cenários de estabilidade pelo modelo utilizando-se, no primeiro, valores geotécnicos e hidrológicos disponíveis na literatura e, no segundo, valores coletados in situ na própria área. Os mapas gerados pelo modelo foram validados por meio de dois índices percentuais, a Concentração de Cicatrizes e o Potencial de Escorregamentos, ambos retirados do mapeamento de cicatrizes de 1967. No comparativo entre os dois cenários utilizados, verificou-se que houve um comportamento distinto considerando dados secundários e obtidos em campo. Em ambos os cenários foi verificado uma concordância entre as cicatrizes e as áreas ínstáveis, mas houve uma diferenca na distribuição de classes de estabilidade. Este trabalho poderá auxiliar o poder público na definição de áreas de risco e no melhor planejamento ambiental e urbano (ex. práticas florestais e cortes de taludes para construção de estradas).