z-logo
open-access-imgOpen Access
ESTUDO DA FRAGILIDADE DO RELEVO-SOLO ATRAVÉS DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO DE ESTACA EM ARGISSOLOS E NEOSSOLOS
Author(s) -
Renata Huber,
Bernardo Sayão Penna e Souza
Publication year - 2014
Publication title -
revista brasileira de geomorfologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.222
H-Index - 5
eISSN - 2236-5664
pISSN - 1519-1540
DOI - 10.20502/rbg.v14i3.322
Subject(s) - geology , humanities , geomorphology , physics , art
O presente trabalho visou analisar experimentalmente a fragilidade do relevo-solo através da comparação da resistência que diferentes classes de solo apresentam à penetração de estaca, notadamente Argissolos (quatro tipos) e Neossolo (um tipo). A área escolhida para tal estudo foi o município de São Pedro do Sul, localizado na porção central do Rio Grande do Sul, zona de transição entre a Depressão Periférica Sul-riograndense e a porção sul da unidade geomorfológica denominada Planaltos e Chapadas da Bacia Sedimentar do Paraná. Os materiais utilizados foram: Penetrômetro de Impacto, modelo IAA/Planalsucar-Stolf, com haste de penetração de 70 cm; cartas topográficas (escala 1:50.000); mapa semi-detalhado de solos (escala 1:40.000); clinômetro de bolso; GPS; e máquina fotográfica digital. Dois enfoques foram dados para se analisar a fragilidade das unidades pedológicas: ora os solos que apresentam maiores valores de resistência à penetração, o que reflete maior compactação do solo, menor infiltração d’água, aumento do escoamento superficial e aumento da erosão do solo (perdas de solo); ora os solos que são altamente suscetíveis à erosão, que assim o são por sua fraca estruturação ou pelo gradiente textural abrupto. As classes de solos avaliadas apresentaram uma curva de resistência à penetração semelhante, o que leva a concluir que ao se analisar esses tipos de solos (Argissolos e Neossolos), com texturas areia franca, franco arenosa, franca e franca argilosa (até 70 cm de profundidade), sob as mesmas condições de declive (10 a 20%), umidade e cobertura vegetal, obtêm-se respostas semelhantes de resistência à penetração. Assim, os testes realizados conforme esta metodologia revelaram semelhança no que se refere à resistência à penetração de estaca, sugerindo semelhanças quanto à suscetibilidades à erosão do relevo-solo das classes analisadas e nas condições de declividades de vertentes consideradas.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here