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Fatores determinantes para reoperação em hipospádia distal: uma revisão integrativa da literatura
Author(s) -
Rebecca Renata Lapenda Do Monte Rebecca Monte,
Nicole Cindy Fonseca Santos,
Brendson Gonçalvez Costa,
Amanda Maria Timbó Lobo,
Rodrigo César Lima de Oliveira,
Glauber Esaú Gonçalves Souza,
Matheus Marcelino Dias,
Beatriz Da Silva Monteiro Cavalcante
Publication year - 2019
Publication title -
journal of surgical and clinical research
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-7889
DOI - 10.20398/jscr.v10i1.17135
Subject(s) - medicine , gynecology
A hipospádia é uma das anomalias congênitas mais comum nos homens. Consiste na abertura uretral proximal, alteração da curvatura peniana e um prepúcio ventralmente deficiente. A maioria dos casos é representada pela hipospadia distal sem outras deformidades urogenitais, enquanto as proximais são de caráter mais complexo. Muitos pacientes após correção cirúrgica podem necessitar de novas intervenções devido a estenose uretral, persistência da hipospádia, fístulas uretrocutâneas, divertículos, fibrose peniana e cálculos uretrais, sendo fundamental discutir sobre as mais comuns complicações. Neste trabalho objetivamos descrever os principais fatores determinantes para a reoperação dos pacientes portadores de hipospádia distal. Para este fim foi realizada revisão de literatura incluindo os artigos publicados entre 2004 e 2018, selecionados de acordo com a situação proposta nas seguintes bases de dados: PubMed, MedLine e Cochrane. É notável que os sintomas do trato urinário inferior são mais presentes em pacientes submetidos a reintervenção ou ainda podem ocorrer após anos da primeira intervenção. Por este motivo é imperativo constituir dados uniformes sobre quando reoperar os pacientes e quais os critérios para essa decisão, corroborando para a intervenção precisa desses casos de hipospádia.