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O estrangeiro aprendera a falar a língua do imperador... A lógica do traçado
Author(s) -
Rosilene Beatriz Machado,
Cláudia Regina Flores
Publication year - 2018
Publication title -
zetetiké
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-1744
pISSN - 0104-4877
DOI - 10.20396/zet.v26i3.8649929
Subject(s) - humanities , philosophy , sociology
Este artigo intenta analisar como saberes em desenho e matemática são mobilizados em tratados militares, especificamente, nas obras: Tratado sobre a Fortificação de Cidades, Fortalezas e Vilas (1527), escrito por Albrecht Dürer; Methodo Lusitanico de Desenho de Fortificaçoens das Praças Regulares e Irregulares (1680), de autoria de Luís Serrão Pimentel; e O Engenheiro Portuguez: dividido em dous tratados (1728), de autoria de Manoel de Azevedo Fortes. Isso porque, dando a ver e falar determinado discurso, esses textos funcionam como dispositivos de enunciação que contribuíram à constituição e difusão do desenho e da matemática enquanto saberes a ensinar. O que implica, ademais, um alargamento da compreensão de que esses saberes não devem ser desvinculados de práticas sociais; que foram essas práticas que elegeram seus conteúdos como objeto de ensino; e que foram esses conteúdos, posteriormente, que compuseram os currículos escolares.

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