
Terrenos tectonoestratigráficos e/ou “Maciços”
Author(s) -
Benjamim Bley de Brito Neves
Publication year - 2019
Publication title -
terrae didática
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1980-4407
pISSN - 1679-2300
DOI - 10.20396/td.v15i0.8655818
Subject(s) - humanities , physics , geology , philosophy
Este trabalho é uma síntese acerca do conceito de terrenos tectônico-estratigráficos.O retrospecto histórico do tema é particularmente importante para o entendimento real do conceito; implica o reconhecimento de diferentes fases de evolução do conhecimento geológico:(a) Fase preliminar e longa de discriminação e reconhecimento destes elementos tectônicos por aqueles geólogos chamados de geossinclinalistas / fixistas[~ 1900-1990], todos eles apoiados somente em argumentos descritivos.(b) Fase curta [~1970-1990] de proposição dos primeiros modelos de Tectônica de Placas, quando foram omitidas as muitas ocorrências reconhecidas dos terrenos/“maciços”, porque não podiam se ajustar aos esquemas simplistas dos primeiros modelos, ditos plaquistas.(c) Amplo desenvolvimento do conceito, desde as observações verificadas inicialmente na cordilheira norte-americana ocidental pelos geólogos do United States Geological Survey, USGS (especialmente de 1990-1995) até o presente, pari passu com o marcante enriquecimento dos diferentes e novos suportes alcançados, os quais culminaram com a (atual)admissão de uma Tectônica Global. Como consequência da última fase, quando o reconhecimento da presença de terrenos foi feito praticamente em todos os continentes e em diferentes colagens orogênicas, o conceito deve estar presente como tema obrigatório e usual dos artigos científicos com suporte geológico.