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Perfil do atendimento de urgência e emergência pediátrica em um hospital de ensino do interior do estado de São Paulo
Author(s) -
Rafael Silva Marconato,
Aline Maino Pergola Marconato,
Michele Freitas Neves Silva,
Valdecir Monteiro Jardim,
Milene Thais Marmol,
Teresa de Lourdes Silva,
Eliana Ortiz de Oliveira
Publication year - 2016
Publication title -
sínteses
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-5398
DOI - 10.20396/sinteses.v0i6.8630
Subject(s) - medicine , humanities , physics , art
Introdução: Conhecer o perfil dos usuários é importante para que equipe esteja preparada para absorver a demanda de ocorrências e atuar com calma e agilidade. Objetivo: Conhecer o perfil dos atendimentos em uma unidade de emergência pediátrica referenciada (UERPed). Método: Estudo descritivo, desenvolvido em uma UERped. Os dados foram coletados do caderno de registros dos enfermeiros, entre 02/2013 e 02/2015. Resultados: Foram atendidas 179 crianças com média de 5 anos de idade, 74,0% (132) foram clínicos, 25,0% (46) traumas e 0,6% (01) sem identificação. O tempo de permanência médio na sala de emergência foi 63 minutos, variando entre 15 minutos e 6:15 horas. Foram encontrados 62 hipóteses diagnósticas: crise convulsiva (14%), insuficiência respiratória aguda (14%), politrauma (9%), traumatismo cranioencefálico (7%), acidentes escorpiônicos (7%), não definidos (4%) e outros (25%). Em relação à demanda, 28 crianças (16%) foram trazidas de casa e 84% foram referenciadas. Discussão: O referenciamento ocorreu na maior parte dos atendimentos desta unidade. Os acidentes escorpiônicos representam uma porcentagem significativa, pois o hospital possui um Centro de Controle de Intoxicações de referência na região. O número de atendimentos à criança politraumatizada é compatível com outras unidades de emergência³. Conclusões: Este estudo permitiu conhecer o perfil dos atendimentos pediátricos. A média de idade das crianças atendidas foi de cinco anos, com maior frequência de casos clínicos, com destaque para as crises convulsivas e insuficiência respiratória aguda. A unidade possui características de referenciamento, como é definida, o que auxilia na expectativa da equipe para o atendimento inicial da criança. 

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