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Educação integral do homem e a política educacional brasileira: limites e contradições
Author(s) -
Mara Regina Martins Jacomeli,
Gilcilene de Oliveira Damasceno Barão,
Leandro Sartori Gonçalves
Publication year - 2017
Publication title -
revista histedbr on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1676-2584
DOI - 10.20396/rho.v17i3.8651015
Subject(s) - humanities , political science , physics , philosophy
A formação integral do homem consta como agenda educativa importante, sobretudo nas concepções da esquerda educacional. Recentemente, a educação integral se torna “chave” argumentativa de variadas acepções políticas, ganhando contornos determinados, sobretudo quando vinculados a denominada “qualidade educacional”, seja na política governamental ou em projetos empresariais. Neste artigo inventariamos os principais traços das políticas de educação integral no Brasil, pensando suas concepções, seus limites e contradições. Escolhemos como marco para considerar a educação integral no Brasil o projeto dos CIEPs - realizado no Estado do Rio de Janeiro e com repercussão nacional - que por algum tempo constaram como referência importante de educação integral,. Posteriormente, com o Plano de Desenvolvimento da Educação (2007) se tem substantiva alteração quanto a referência de educação integral em implementação no país, já que o programa “Mais Educação” se torna um dos principais temas na agenda governamental. As ações cujo caráter remete mais complementaridade educativa e ocupação do tempo dos escolares como forma de saneamento social e “proteção da infância” e reforço escolar engendram uma nova integralidade pró-capital, na medida em que há um apagamento dos referencias clássicos de formação humana e passa a ser o sujeito na lógica produtivista e fragmentada dos universos da pós-modernidade.

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