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Quando a educação civiliza: proposições sobre a Escola Rural Pedro II (Pará, anos de 1860)
Author(s) -
Francivaldo Alves Nunes
Publication year - 2015
Publication title -
revista histedbr on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1676-2584
DOI - 10.20396/rho.v15i61.8640530
Subject(s) - humanities , political science , governo , philosophy
A proposta deste texto é analisar o processo de implantação da escola rural D. Pedro II, estabelecida na fazenda provincial Pinheiro, nas proximidades de Belém, como um dos grandes “feitos” do governo paraense, quando se tratava do desenvolvimento e futuro próspero da agricultura na região amazônica e no que se convencionou chamar de “civilização dos hábitos rurais”. Esta instituição de ensino marcava um embate entre as ações costumeiras dos colonos e os discursos de civilidade empreendidos pelo governo provincial, que tinha na própria estrutura administrativa da escola seus representantes mais diretos. Assim, a escola era utilizada como instrumento de defesa de valores e interesses do governo provincial, uma vez que as proposições para este espaço posicionava esta instituição de ensino agrário para divulgação de ideias quanto a superioridade da prática agrícola em relação à extrativa, em uma visível demonstração da necessidade de ampliar as áreas de produção de alimentos na província e assegurar a permanência dos colonos nestas áreas de cultivo. Estas questões a serem desveladas, se constituem, portanto, como necessariamente importante para entendermos o processo de formação de um discurso que apresenta a educação como estratégia de civilizar as populações rurais amazônicas.

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