z-logo
open-access-imgOpen Access
A autonomia cerceada da escola pública, diante das intenções “não declaradas” do estado (1995-1998)
Author(s) -
Valéria Moreira Rezende
Publication year - 2012
Publication title -
revista histedbr on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1676-2584
DOI - 10.20396/rho.v11i41.8639842
Subject(s) - political science , humanities , philosophy
Este trabalho procura analisar numa perspectiva político-educacional e mediante a análise de processos de prestação de contas selecionados, as formas de gestão dos recursos financeiros feita pelas escolas, proveniente da reforma educacional decorrente do Programa de Descentralização proposto pelo governo mineiro no período de 1995 a 1998. Procurou-se verificar em que medida as escolas tiveram autonomia para gerir seus recursos de acordo com suas necessidades. Verificou-se também como instâncias superiores lidavam com esta questão na perspectiva da ampliação/tolhimento da autonomia das escolas. Concluiu-se que há uma inversão: contradizendo a política da reforma proposta, a autonomia da escola não se efetiva na prática. As autoridades superiores se sobrepõem à autonomia anunciada, caracterizando uma desconcentração de tarefas, sem atribuir poder de decisão às escolas. As formas de repasse e de controle dos recursos financeiros constitui-se em processo arbitrário, pouco contribuindo para o favorecimento da autonomia escolar. São empenhados mecanismos de controle que expressam uma política altamente centralizadora sob a capa da descentralização. Por outro lado, as escolas usam de subterfúgios, para burlar o imperativo da norma e exercer a autonomia possível.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here