A formação política a partir da iniciação científica e da iniciação a docência

Este trabalho buscou apresentar o debate ético e o compromisso institucional quanto a preservação documental digital de uma instituição de ensino superior. Nossa análise identifica os arquivos como lugares de memória, onde o historiador/pesquisador encontra seus documentos , os questiona, os interroga e os transforma em suas fontes. Entendemos que as fontes não falam por si, assim como por si não se tornam documento; o que as fontes transmitem confronta-se com a subjetividade ou a objetividade do historiador/pesquisador. A realidade do passado e a intencionalidade do historiador necessitam de um aporte teórico de conceitos e procedimentos, e estes procedimentos e conceitos, precisam ser balizados pelo comprometimento ético do pesquisador, na construção da verdade histórica preservada. Identifica-se a relevância deste estudo para a área de história e para a ciência na medida em que o objetivo norteador do trabalho foi apresentar o arquivo enquanto espaço de memórias e que produz memórias e histórias a partir da intencionalidade do historiador. Além disso, fazer emergir a narrativa deste arquivo enquanto local de preservação da memória de instituições, é destacar a intencionalidade dos percursos históricos que podem emergir a partir de pesquisas científicas. Esta pesquisa , recorre a pesquisa documental em uma análise qualitativa, problematizando a preservação digital de documentos institucionais.