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Beleza vivisseccionada e conhecimento detetivesco: sobre os primeiros escritos de Marshall Mcluhan
Author(s) -
Takeshi Kadobayashi
Publication year - 2010
Publication title -
remate de males
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2316-5758
pISSN - 0103-183X
DOI - 10.20396/remate.v29i1.8636292
Subject(s) - humanities , philosophy , art
De 1940 a 1950, Marshall McLuhan publicou muitos artigos e resenhas sobre o modernismo em revistas de crítica literária, como a Sewanee Review. Já se observou muitas vezes que os métodos da Nova Crítica, que McLuhan adotava nestes escritos, possuíram grande influência nos seus estudos de mídia nos anos 60. Ou seja, a atitude da Nova Crítica, que delimita o objeto da crítica ao próprio texto e rejeita a reflexão sobre a imagem do autor por detrás dela na interpretação das obras literárias, e a consequente leitura formalista das obras literárias, são vistas como aquilo que tornou possivel sua teoria das mídias, que as concebe por sua forma individual ("o meio é a mensagem"), mesmo elas tendo tido inúmeros autores anônimos. No entanto, as influências do modernismo literário não se limitam a esse ponto. A tese de McLuhan de que uma mídia expande nossos corpos e transforma a "ratio sensorial" pode ser compreendida como uma apreensão fundamentalmente estética; podemos detectar as influências da estética do modernismo literário por detrás dela. Neste texto, interpreto os primeiros escritos de McLuhan a partir desta perspectiva e retraço a elaboração de seus pensamentos sobre a mídia, que caracterizo por meio dos tropos de "vivisecção" e "detetive".

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