z-logo
open-access-imgOpen Access
Teoria e epistemologia do conhecimento arqueológico
Author(s) -
Pedro Paulo A. Funari
Publication year - 2016
Publication title -
revista arqueologia pública
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2237-8294
DOI - 10.20396/rap.v9i2.8642861
Subject(s) - humanities , philosophy , art
A Arqueologia, desde o início, esteve na dependência de uma questão epistemológica de fundo: como se pode conhecer algo por meio de meros vestígios materiais? Nos séculos do Antiquariado, desde o Renascimento, antes mesmo da moderna Arqueologia, as estátuas antigas só revelavam os seus segredos por meio de análises comparativas e estilísticas. Não havia conhecimento imediato, nem a mera percepção das pessoas bastava para que se pudessem formular interpretações sobre os objetos artísticos dos antigos. A partir do século XVIII, foi a Filologia, com seus pressupostos filogenéticos e genealógicos a fornecer os parâmetros para entender um universo material crescente e cada vez mais diversificado como uma linguagem a ser decifrada. Em certo sentido, essa abordagem fundada na linguística está na disciplina até hoje, ainda que sob alguns influxos novos, derivados de Saussure ou de Chomsky, temperados pela hermenêutica, essa também baseada no estudo taxonômico. 

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here