z-logo
open-access-imgOpen Access
Abel Hovelacque e a escola de linguística naturalista
Author(s) -
Piet Desmet,
Daiany Bonácio,
Felipe Augusto Guelfi
Publication year - 2021
Publication title -
línguas e instrumentos linguísticos
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2674-7375
pISSN - 1519-4906
DOI - 10.20396/lil.v24i47.8661710
Subject(s) - philosophy , humanities
Na medida em que a hipótese da desigualdade das raças, bem como a da desigualdade das línguas, foi bastante difundida no século XIX, é legítimo perguntar como se concebe a eventual relação entre as classificações étnicas e linguísticas. Broca, da sua parte, conclui que os dados físicos para as pesquisas antropológicas são preponderantes e atribui apenas um papel secundário à linguística. Renan, por outro lado, parte da ideia de que a história humana é determinada muito mais por fatores culturais e espirituais do que por elementos puramente biológicos e físicos. A análise dos escritos de Abel Hovelacque (1843-1896) e da escola de linguística naturalista revelará que há também uma terceira maneira de abordar o problema em questão. Hovelacque atribui, de fato, uma importância semelhante aos traços físicos e aos traços linguísticos. Ele classifica a linguística como ciência natural e concebe a língua como um organismo vivo.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here