
A decolonidade do corpo e das artes de Aleta Valente
Author(s) -
Muriel Emídio Pessoa do Amaral
Publication year - 2021
Publication title -
conceição/conception
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2317-5737
DOI - 10.20396/conce.v10i00.8664411
Subject(s) - humanities , philosophy , modernity , art , epistemology
A partir das obras produzidas pela artista e performance carioca Aleta Valente, esse artigo pretende discorrer como suas produções podem ser consideradas e analisadas segundo o ponto de vista epistemológico da decolonidade, sugerida por Walter Mignolo, e de contemporaneidade pensada por Giorgio Agamben. Pensar a partir da decolonidade é reconhecer novas propostas epistemológicas e políticas para além do pensamento eurocêntrico ou fundamentalmente cristalizado sob a perspectiva de poder. O conceito de contemporaneidade de Agamben, de alguma forma, dialoga com a proposta decolonial ao reconhecê-lo como libertário das condições sociais que circulam o presente. Em face a esses conceitos, Aleta Valente faz da aridez do subúrbio, dos pelos e da menstruação argumentos para a sua arte em discursos feministas, empoderamento e deboche.