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TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DE EFLUENTES GERADOS NA PROTEÇÃO SUPERFICIAL DE AÇO CARBONO EM INDÚSTRIA DE PEÇAS AGRÍCOLAS E AUTOMOTIVAS
Author(s) -
Josiani Luft,
Ramiro Pereira Bisognin,
Bárbara Clasen,
Danni Maísa da Silva,
Fernanda Hart Weber,
Hardi Germano Weirich
Publication year - 2018
Publication title -
revista gestão and sustentabilidade ambiental
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-8753
DOI - 10.19177/rgsa.v7e22018540-559
Subject(s) - physics , chemistry , medicinal chemistry , humanities , philosophy
O acelerado crescimento das indústrias, nas últimas décadas, acarretou o aumento na geração e diversificação de efluentes. Com isso, surgiu a necessidade de se buscar alternativas para o tratamento dos efluentes líquidos, influenciado por exigências legais e impactos relacionados ao seu lançamento no ambiente. Nesse sentido, o presente estudo objetivou avaliar o comportamento e a eficiência de diferentes coagulantes no tratamento físico-químico de efluentes gerados em uma indústria de manufatura de peças agrícolas e automotivas do Rio Grande do Sul. Foram avaliados três coagulantes inorgânicos: cloreto férrico, sulfato de alumínio e policloreto de alumínio; e um coagulante orgânico a base de tanino, em diferentes concentrações e valores de pH. Os testes foram realizados em Jar Test, utilizando um tempo de decantação de duas horas, tendo em vista as características do efluente que retardam a aglutinação e decantação dos coloides. O agente coagulante cloreto férrico apresentou os melhores resultados para a remoção de cor e turbidez, respectivamente, de 89,8% e 94,4% para a concentração de 1,6 mL.L-1 e pH de 4,5. Além disso, após caracterização do efluente bruto e da escolha do cloreto férrico como melhor coagulante, avaliou-se também a sua eficiência na redução de outros parâmetros estabelecidos na Resolução CONSEMA nº. 355/2017, como DBO5, DQO, fósforo, níquel e ferro total, tendo obtido resultados com remoções de 97,5, 97,5, 98,5, 92,3 e 99,9%, respectivamente. Deste modo, o tratamento físico-químico, adaptado às características do efluente gerado na indústria, mostrou-se eficiente na minimização de impactos para o lançamento do efluente em corpos hídricos superficiais.

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