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A culpa é de que(m)? O invísivel e o incógnito no discurso sobre o feminicídio
Author(s) -
Jennifer Alvares,
Caciane Souza de Medeiros
Publication year - 2019
Publication title -
revista memorare
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2358-0593
DOI - 10.19177/memorare.v6e12019171-187
Subject(s) - humanities , decree , sociology , philosophy , art , political science , law
Diminuídas, desvalorizadas, agredidas, assassinadas. De um contínuo de violências, chega-se ao feminicídio, a morte de mulheres por condição de gênero, instituído como Decreto-lei em março de 2015. Pudemos perceber que o jornalismo brasileiro é reconhecido pelo papel de ser veículo de informação para a população, mas vai além, contribui para a manutenção/circulação de sentidos sobre as formações imaginárias em torno da posição-sujeito mulher em nosso social, dentre eles o imaginário de culpabilização da mulher. Contudo, convém observarmos em que lugares de comunicação este ato se torna visível? Através da Análise de Discurso de linha francesa, procuramos visibilizar como o crime é significado em nossa formação social, lendo em notícias nos meios de comunicação digital o que se diz e o como se diz sobre essas mortes. Objetiva-se depreender as condições de produção que regem as formações discursivas em torno de uma prática significada como espontânea no cotidiano nacional.

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