
Os eternos opostos e o narrar e ensaiar na hipermodernidade
Author(s) -
Geam Karlo-Gomes
Publication year - 2017
Publication title -
revista memorare
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2358-0593
DOI - 10.19177/memorare.v4e2-i201795-119
Subject(s) - humanities , philosophy
As características que compõem a fisionomia dos novos tempos não se esquivam da perene presença dos eternos opostos: o Bem e o Mal. Este texto se propõe apresentar sua manifestação nos quatro polos axiomáticos da hipermodernidade e nas chamadas comunidades emocionais: o tribalismo. Como a literatura é indissociável da vida humana, este texto também busca perceber como esses opostos estão configurados no romance “Diário de um ano ruim”, de J.M. Coetzee. Uma trama onde o ensaio e a narrativa acentuam, respectivamente, a função integrativa entre o criticar e vivenciar, explicar e sentir; além disso, evidenciam a ligação orgânica entre o Bem e o Mal, e sua essência antitética simbólica: o Senhor C e Alan.