z-logo
open-access-imgOpen Access
Há algo a temer na “Teoria da Restauração” de Brandi? O mito paralisante do medo
Author(s) -
Natália Miranda Vieira-de-Araújo,
Flaviana Barreto Lira
Publication year - 2020
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1679-0944
DOI - 10.18830/issn.1679-0944.n25.2020.06
Subject(s) - philosophy , humanities , art
Nos últimos anos, testemunha-se o surgimento de publicações na área de conservação e restauração, defendendo a ideia de que a “Teoria da Restauração” de Cesare Brandi se tornou antiquada e até mesmo impossível de compreender, devido à identificação de contradições e à leitura difícil decorrente de uma pretensa erudição de sua escrita na língua italiana. Este artigo tem como objetivo discutir alguns dos pontos apresentados pelo autor espanhol Salvador Muñoz Viñas como contradições encontradas na teoria de Brandi. Eles são realmente contradições? Interpretações reducionistas acabam levando a um debate polarizado, que tende a cair na crítica pela crítica. Este artigo defende a necessidade de superar essa dicotomia improdutiva entre "brandianos por excelência" e "pós-modernistas" na conservação do patrimônio cultural. Para o desenvolvimento desse argumento, será discutido o conceito de restauração, os temas de integridade, autenticidade e o conceito brandiano de unidade potencial da obra de arte.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here